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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ironias #5


Um gajo não poder andar de tenda armada num parque de campismo para nudistas...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Morrer na paz da Austeridade !


Hoje vi uma noticia de morte : 
Carlos Almeida, o presidente da ANEL (Associação Nacional de Empresas Lutuosas...e não Luxuosas), afirmou que o subsídio por morte, com a redução anunciada no Orçamento do Estado para 2013, vai ser insuficiente para realizar um funeral "habitual". Segundo o "cangalheiro-mor", os €1200 não serão suficientes para que seja feita um funeral digno. 
Mas o mais estranho (para mim) da noticia é que foi feita no decorrer do salão internacional do sector funerário e arte sacra, de nome Ambifuner 2012. Sim, isso mesmo que estão a pensar...é tipo a Nauticamp mas não é na FIL nem para quem pretenda comprar um iate. É no CCL e é mais direccionado a pessoas que estejam a pensar em morrer e pretendam comprar um jazigozito ou um forno crematório porreiro. E nem vou falar nas Tanotoestéticas brutais. Vejam os casos da Betty Grafstein, da Duquesa de Alba ou da Lili Caneças. É que nem se nota o óbito nem nada...
Ok...Pronto, da Duquesa de Alba já tou a abusar um bocadinho, eu sei...

O Carlos Almeida depois esclareceu ser impossível traçar uma média de preços de um funeral, mas ainda assim exemplificou : "Um funeral de alguém que tenha morrido na Amadora e que venha ser cremado a Lisboa, a taxa de cremação vai quase aos 400 euros, contra uma taxa de 120 euros que essa mesma câmara cobra a um residente. Se somarmos a esses 400 euros, 300 e algo da utilização da capela os custos são logo de cerca de 700 euros".
Porra, a Câmara cobra uma taxa de €120 do quê ? Parquímetro via EMEL por estar quietinho no mesmo sitio mais do que 12 horas ?! E depois não pude deixar de achar curioso o exemplo "Amadora"...Eu achei isso um bocado racista. Até porque normalmente quem é da Amadora e arredores, opta por fazer assaltos fora da área de residência e morre abatido a tiro dentro de um Saxo Cup em perseguições com a PSP no Eixo-Norte Sul ou Vila Franca de Xira. E depois, sejamos realistas, hoje em dia é mais normal morrer de uma explosão de um ATM do que de um simples ataque cardíaco. Logo, é mais fácil morrer perto de uma junta de freguesia...
 
Uma pessoa nasce e tem logo cerca de €20Mil de dívida ao País e quando morre, pode nem sequer tem guita para o funeral. Efectivamente existe uma certa coerência, tipo : se não há dinheiro para viver, também não há dinheiro para morrer...
Ninguém me tira da cabeça que isto do não poder pagar o próprio funeral são mais medidas do Governo para que as pessoas nem sequer ousem falecer, afim de ficarem vivas mais tempo para pagar impostos.  
Portanto, meus caros...se estão a pensar em cortar os pulsos ou praticar bungee jumping sem corda da ponte 25 de Abril, esqueçam. Um gajo tem que emigrar para falecer. Como tal, optem pela ponte Karlův em Praga. Sempre é uma morte mais charmosa e com sorte, o corpo poderá nem sequer ser encontrado...

E agora não vou escrever mais porque tou com vontade de ir à casa-de-banho...

domingo, 21 de outubro de 2012

Ironias #4


O PSD a ter uma postura que o PS já teve e o CDS a ter postura que o PSD já teve...sobre o mesmo assunto !

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ironias #3


Um estabelecimento comercial estar aberto há mais de 60 anos e continuar a chamar-se Novo Talho...

sábado, 13 de outubro de 2012

Ironias #2


Um caçador ser colhido por gado bravo numa localidade chamada Segura...

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Clio disponivel para adopção ou FAT ! URGENTE !


O Movimento para a protecção dos Clios apela : 
O Cliotóris foi encontrado abandonado e sem coleira numa estrada perto da Assembleia da Republica e a precisar de tratamentos. Foi maltratado por deputados do PS, onde lhe roubaram a dignidade, o livrete, os tampões das rodas, lixaram o pisca e furaram o pneu direito, pelo o que será necessário comprar um arnês para que o Cliotóris volte a rodar. 

Tem cerca de 4 registos, porte pequeno, branquinho (sujo), ternurento e precisa de muito carinho de um bate-chapas. 
Pode ter 17 anos mas as vacinas e a correia de distribuição estão em dia.

Ao contrário com o que muita gente Assis...peço desculpa, diz, os Clios não são agressivos nem um modelo perigoso. Os Clios sempre conviveram com outras marcas mais pequenas como o Fiat500 e o Peugeot 106 e nunca tivemos casos de problema, a não ser uns quantos atropelamentos em Carnaxide e na utilização para assaltos a ATM's na zona do Lumiar. Tirando isso, tudo calmo.

O Cliotóris está em risco de ser abatido e depois as suas peças vão ser vendidas ao desbarato num ferro velho algures na margem sul. 
Por isso amigos, para deixar os vossos donativos, peçam informações no email : cliosemriscoporcausadopaneleirodoassis@hotmail.com, onde vos será informado o NIB duma conta BPN para pagar a mudança de óleo e o pagamento do IUC ao Cliotóris.

Partilhem este post com os vossos amigos, amigas e humanos ! 

Ajudem-nos a ajudar os Clios !

Nota : Gracias ao @Mr_Baninha (https://twitter.com/Mr_Baninha & http://humordobaninha.blogspot.com), pela inspiração do nome do bólide ;)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Alce vai nú ! - Capítulo VII


Hoje o Alce acordou tranquilo. 
Levantou-se, passou pelo espelho e viu-se. A sua cara mudou para um tom de tristeza e revolta. Por fim, gritou : 
    «Espero que estejas orgulhoso da m*rda que fizeste, seu estúpido anormal !». Depois seguiu em direcção da cozinha em passo apressado. Mas logo de imediato, voltou para trás e colocou-se novamente em frente ao espelho, mas desta vez com um ar de desprezo : 
    «Opa...não fales pra mim, ó doente mental !», exclamou. 
E depois, mais calmo e com um visível ar de alivio, foi preparar um pequeno-almoço saudável que consistia num croissant com geleia de frutos silvestres e um copo de sumo de laranja para misturar com as metanfetaminas...

O meia-dose entrou na casa de Alce e contou a novidade :
    «Olha, pá...emagreci 50 Kgs !!»
O Alce ficou surpreendido. Primeiro porque o anão nunca pesou mais do que 45kg e depois porque ele parecia exactamente igual. O olhar de Alce era de interrogação...
    «Então...acabei com ela....», concluiu o meia-dose.
    «Ah...ok, ok...», concordou o Alce.
Logo de seguida e com um nítido ar de curiosidade, o meia-dose perguntou :
    «Olha lá, Alce...como é que conheceste a tua namorada ?».
   «Qual delas ? Aquela que está fechada na cave e que é parecida com a Maddie, mas que entretanto cresceu ou aquela que tem síndrome de Tourette's ?!».
    «Aquela que não diz uma frase sem te mandar pó c*ralho...», explicou o anão. 
O Alce, esclarecido, deu por si a ficar com os olhos húmidos de lágrimas. A sua cara encheu-se de nostalgia e por fim respondeu : 
   «Olha, meu pequeno amigo. Sem me lembrar muito bem como, nós tornámo-nos amigos no Facebook. E um dia lá combinamos um encontro..."
   «Pois...os arranjinhos do Facebook...», comentou o meia-dose, fazendo sinais de aspas com os mini dedos.
    «Sim, sim. Mas acredita que nem sequer era com a finalidade de raptá-la para tráfico humano nem nada desse género...», apressou-se o Alce por esclarecer «...este caso eu soube logo que iria ser diferente, pá !».
     «E como é que foi o primeiro encontro ? Ias nervoso ?!», quis saber o anão, ao mesmo tempo que fazia um ar pimpão.
     «Mentiria se dissesse que não...», confirmou o Alce. «Tinha uma grande expectativa, sabes ?. Ela tinha umas fotos de perfil publicadas e como tal, eu tinha a convicção que ela era um unicórnio...». 
     «Ou isso ou tinha uma forma engraçada de comer cornetos...», gracejou o anão. «Então mas...como é que foram acabar os dois juntos ?». 
O Alce fez uma pausa. Aproximou-se calmamente da janela. Olhou para o horizonte, suspirou e concluiu :
     «Sabes, pá...os milagres acontecem quando juntas caridade com uma garrafa de Vodka...».
O meia-dose achou que devia abraçar o Alce, por isso, aproximou-se dele e agarrou-se à sua perna...

Para evitar que o ambiente ficasse muito estranho, o Alce optou por mudar o rumo da conversa : 
      «Então e...como tem corrido as tuas aulas de condução ?»
      «Epa, normais...apesar de ter ficado com a impressão que o instrutor ficou aborrecido comigo...», contou o anão.
      «Porquê, pá ?!», perguntou o Alce.
    «Pá, ele perguntou-me : "O que é que se faz quando apanhamos um semáforo vermelho?" Eu respondi tipo : "olha...encosta-se e espera-se que a puta se aproxime..."», respondeu o anão com cara de "duhhh".
E riram muito...e depois foram fumar uma...

O Alce deitou-se cedo e com ar de culpa. 
Olhou para a sua namorada, sim aquela que tem síndrome de Tourette's e que se encontrava amarrada e amordaçada na cama : 
     «Tenho que te confessar uma coisa. Ontem...conheci uma gaja no bar. Ela pediu-me um cigarro e depois...pronto...acabámos por ter sexo violento contra a porta do WC», confessou o Alce. 
A namorada deste, sim aquela que tem síndrome de Tourette's, ficou a olhar para o ele com um ar furioso. Tentou mexer-se mas percebeu que não iria conseguir.
    «Sinto-me horrível com esta situação...», continuou o Alce. «Sim eu sei...eu tinha-te prometido que nunca mais voltava a fumar...».
A rapariga começou então a tentar soltar-se ao mesmo tempo que tentava protestar. Mas tudo o que se ouvia eram apenas sons abafados...
    «Ah, e pára de fingires que tás farta de mim, ok?», disse o Alce. 
E continuou : 
    «Não sei se te apercebeste, mas essa cena de tentares fugir excita-me...».