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sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Alce vai nú ! - Capítulo VI

Hoje o Alce acordou numa poça de vómito.
Apesar de meio atarantado, lá acabou por sorrir...
Afinal de contas, o pequeno-almoço na cama sempre o fez sentir especial...

Levantou-se, por fim.
Tomou uma banhoca, vestiu-se e pôs-se janota , já que tinha que sair para ir trocar de óculos. Pois, porque ontem à noite a sua namorada, sim aquela que tem síndrome de Tourette's, fez o favor de se sentar em cima dos seus óculos e partiu-os. O menos mal é que na altura, os óculos ainda estavam na cara do Alce...

Como habitual, o amigo anão de Alce tocou à campainha da porta.
O alce resolveu dar prontamente as boas novas ao meia-dose :  
    «Ontem entusiasmei-me e fiz um filme pornográfico com a minha namorada, pá !», contou visivelmente entusiasmado, enquanto estava a mastigar um chuchu.
    «A sério ? Conseguiste captar bons pormenores e isso tudo ?», perguntou o anão interessado e ao mesmo tempo surpreendido.
   «Epa, sim...fiz grande enquadramentos. E depois, fizemos tudo o mais badalhoco que possas imaginar e usámos tudo desde um dildo normal a uma batedeira. Mas a certa altura, fiquei naquela que ela ia acordar a qualquer momento...», concluiu o Alce. 
E foram fumar uma....

(10 minutos depois...)
    «Já reparaste uma coisa ?», perguntou o Alce enquanto estava a mastigar uma alcachofra.
    «Então ?», perguntou o anão.
    «Pá...és o primeiro a perceber quando alguém se bufa e o último a perceber quando está a chover...», respondeu o Alce.

(10 minutos depois dos 10 minutos anteriores...)
    «Epa, tens visto o meu dealer ?», perguntou o Alce enquanto estava a mastigar um repolho.
    «Não, porquê ?», perguntou o anão.
    «Epa, o gajo não me atende a porra do telefone e eu a querer comprar um saquinho...», disse desiludido o Alce. «Se há coisas que eu detesto, pá...é quando as pessoas não levam a sério o seu trabalho...».

O Alce deitou-se algo confuso.
Ele comprou um silenciador para pôr na sua pistola.
    «Mas...o que é mais irónico é que mesmo com o silenciador colocado, ela continua a gritar sempre que eu lhe aponto a arma...», pensou o Alce.

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